quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Chove lá fora e aqui...

Sete dias depois da última postagem, uma nova aparece. O número 7... Bem, pra mim não significa nada, foi apenas para iniciar a conversa. Ma se alguem de vocês, queridos leitores, se interessa por numerologia e prevê que com isso minha vida pode mudar, favor informar...

Como sempre, até por ser o nome do blog, foi o vento que me trouxe aqui para escrever e fazer idéias voarem. Mas o vento de hoje é diferente. Está acompanhado com a chuva. Escrevo isso porque hoje choveu muito por aqui e cheguei à conclusão de algo que já vinha desconfiando há tempos: o guarda-chuva serve apenas para proteger a sobrancelha durante essas grandes "quedas d'água".

A chuva chega e quase sempre não estamos preparados para ela. Não queridos, não vale dizer "tô sempre preparado, ando sempre com sombrinha na bolsa", isso é nada. Quem chegou primeiro, a água ou nós? Até onde entendo somos nós que devemos nos adaptar a ela... Pois bem, a chuva começa a cair, pequenos pingos, leves, sutis, nem assustam a quem precisa ir de um lugar a outro. "Essa é a chuva? Vou fácil..", diz algum suposto corajoso. Instantes depois e as gotas já estão mais largas e o volume muito maior. Vem o vento junto. A água batendo em telhas começa a fazer o som necessário pra mostrar a força da chuva. Agora o corajoso já não tem tanta coragem como tinha antes quando a chuva parecia um pequeno impecílio. A chuva aumentou e ainda há necessidade urgente de ir de um lugar para outro.

Ahá! Um guarda-chuva! Uma sombrinha! Uma arma, capa protetora do mal que a chuva pode trazer. Não, não adianta. Hoje vi que guarda-chuvas não servem para nada, ou quase nada já que protegem bem a sobrancelha.

A calça começa a pesar com a água que ela já tem. A camisa idem. Meias com dois litros de água cada uma. Tênis que parecem bacias de pedicures.

Mas no fundo a chuva que por uns istantes te deixam irritado por estar todo molhado, instantes depois te transformam numa pessoa melhor, com uma energia diferente. Um contato involuntário com a natureza que hoje some das cidades. O vento que te molha com a chuva é o mesmo que seca a roupa no varal depois. O ar que movimenta e faz mover a vida.

Leitores amigos, todos passam por chuvas quase do mesmo tamanho da contada na estória de Noé e saem com sorrisos nos rostos. A chuva passa tão rápido se levado em conta o tempo que o vento fica batendo até secar tudo e depois de secar continua soprando...

Cai chuva forte dentro dos bancos, dentro do senado, dentro do país, dentro das estações de trem no Rio de Janeiro... Chove dentro de mim, chove dentro de você, dentro de quem você ama. Mas o vento vem, o vento virá. Melhor acreditar nisso...


Mas se você disser que o número 7 significa que a afta que tenho na boca nesse exato momento vai sumir assim que eu acordar, por que não acreditar também?


Sigam sonhando e sentindo o vento bater na cara ou te molhar com a chuva. E acreditando.
Acreditando que aqui na varanda o vento sempre faz bem.

3 comentários:

  1. Com toda certeza, o vento do vento faz um bem gigante.rs Você ainda vai voar longe, pode apostar. Bjim!

    ResponderExcluir
  2. É, eu sou muito prevenido sim, principalmente quando vou para a faculdade. Lá na sala sim precisamos de guarda-chuva (o hífen aí caiu ou nõ? não me lembro)!!rsrs

    Ah e se o número sete curar afta, preciso de um 21!!!!!!!!!!rsrssr

    ResponderExcluir
  3. Adorei sentar na sua varanda. Senti a brisa e soprei de volta pra você. Gostei muito do texto. A chuva lava e leva. A chuva traz e refaz. Quanto mais chuvas, mais primaveras e mais conhecimento. Pro conhecimento pleno são necessários 4 x 7 . Retorno de saturno.Mas que eu saiba saturno tem anéis ou seriam aftas? Um novo conceito delas? rsrsrs

    Bjs

    ResponderExcluir