terça-feira, 28 de julho de 2009

As "ESTRELAS" dos prontos socorros!


Algumas doenças são como atores e atrizes de televisão. Certas épocas estão em alta por estarem fazendo novelas ou filmes, ou seja, por estarem na mídia. Outras vezes nem se houve falar neles, ficam sumidos por um bom tempo.
Mas isso não acontece apenas com astros de TV, acontece também com algumas doenças, isso mesmo, e a dengue é uma delas. Até pouco tempo ela estava no auge, toda hora aparecia na televisão, mas depois do aparecimento da gripe tipo A h1n1, mais conhecida como gripe suína, tudo mudou.
Antes os hospitais ficavam cheios de pessoas que estavam mal graças a dengue, morriam por causa da dengue e se contagiavam com a dengue. Hoje é diferente, quando aparecem os sintomas, todos se preocupam que seja a gripe suína, se são internadas a primeira coisa que querem fazer é o exame para saber se é realmente a gripe suína, e quando morrem procuram saber se a culpa não é da tal gripe suína.
Mas isso acontece com freqüência no Brasil, cada doença tem seus “15 minutos de fama” e depois é substituída por outra que tenha aparecido mais recentemente na mídia mundial. Vamos torcer para que assim que a gripe suína “saia de moda” a dengue não volte a brilhar nas telinhas.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ensaio sobre...


Recentemente li o brilhante 'Ensaio sobre a cegueira' do genial José Saramago. Diferente de tudo que havia lido antes foi essa obra. O começo da leitura de Saramago causa desconforto pela não convencional forma de escrita. A pontuação a princípio causou uma confusão, confesso, mas o desconforto inicial passa a ser conforto quando a obra começa a envolver. A história daquelas pessoas sem nomes. A história daquelas pessoas em um lugar qualquer do planeta. Comecei a me transportar para o livro e depois de certo tempo de leitura o medo de cegar subitamente já estava em mim de tão envolvente e real que é aquela ficção. Logo depois que acabei de ler assisti o filme baseado nesse romance.

Com direção de Fernando Meirelles, o filme em nada deve ao livro. O mundo que criei pra mim ganhou as imagens que havia imaginado. O longa segue fielmente o roteiro/livro. Aos que ainda não assistiram nem leram, ficam as dicas.

Rapidamente: na obra, o mundo passa por um surto de cegueira. As pessoas ficam cegas de um segundo para outro. Deixam de enxergar e passam a viver com uma explosão de luz dos olhos. Sim, a cegueira não é a escuridão, as personagens enxergam uma luz branca que nunca apaga. E a cegueira vai contagiando as pessoas, uma por uma. Por contato ou mesmo sem encontrar com alguém contagiado a humanidade ficou cega. Sem mais detalhes sobre essa parte, mas a partir do momento que consideram como um surto de cegueira os problemas começam a aparecer. Problemas que antes não existiam. Uma luta pela sobrevivência sem se apegar a imagens. Os contagiados eram excluídos da sociedade e ficavam separados da parte humana que enxergava.

Agora vejo notícias sobre a nova gripe. Gripe suíne ou nova gripe, tanto faz. Um vírus da gripe que em algum momento ficou diferente dos demais. O mundo muda, tudo muda. Um vírus também muda... Não quero comentar nada sobre formas de contágio ou prevenção e nem sei ao certo número de mortes confirmadas ou com suspeitas do tal vírus. Em nada interessa nesse texto essas informações.

No começo de tudo podia parecer divertido para os estudantes: uma escola suspendeu as aulas por um aluno estar com suspeita do vírus. Oba! Sem aulas. Sem aulas para que o já possivelmente contagiado não passasse o vírus aos outros. Não é um motivo tão grande alegria assim. Aconteceu em uma escola, em duas escolas, em três escolas... milhares de alunos sem aulas. Tudo para evitar contato com o contagiado ou com o memso ar que o contagiado respirou.

Fotos mostram diariamente pessoas com máscara cirúrgica para se protegerem do vírus. Locais lotados de gente. Lotados de gente que precisam estar naqueles locais lotados mas não querem a gripe. Usam a máscara. A simples e comum máscara que por sinal até onde sei não serve para proteção contra a nova gripe. Um se protegendo contra o outro. Contra o que o outro pode lhe causar.

Poucos minutos atrás fiquei sabendo que algumas diaceses paulistas já recomendam que os fiéis não se toquem durante as celebrações. Tudo para evitar o contágio.

Parece que Saramago estava possuído de uma cegueira que vê o futuro quando inspirou-se para escrever a obra citada. Excluídos do convívio social ficaremos. O medo aumenta e a humanidade diminui. Será que há necessidade de ficarmos cegos por trás de máscaras cirúrgicas?

Antes que digam: não, não sou nenhum super heroi mega ultra protegido contra vírus, não é isso. Apenas acho em alguns casos um exagero midiático. Um exagero humano. Exagero político.

Enquanto isso aguardamos o fim da obra que Saramago previu. Aguardaremos o momento em que os gripados, desde um simples resfriado, fiquem em abrigos convivendo uns com os outros. Sobrevivendo. Aguardemos até que o primeiro espirro venha sobre nós. Até que a tosse chegue e a cegueira, não branca nem negra, não nos olhos, mas com máscara cirúrgica nas vias respiratórias, tome conta.

Atchim!
"Sua visão de mundo nunca mais será a mesma"

Saúde!

Te vejo na varanda. Se a gripe não nos pegar também...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O que diz a foto?


Bom eu resolvi fazer uma brincadeira aqui no Blog. É assim, vou colocar uma foto aqui e vocês irão tentar adivinhar e até criar uma notícia para ela. No final do dia eu revelo o que ela diz. Certo? E vocês também podem puxar a brincadeira colocando a foto de vocês. A única regra é que não vale ficar fuçando na internet para descobrir que notícia é. O legal é colocar a criatividade para fuincionar. Acima está a foto.

MAIS UM FILME AMERICANO?!

Olá para todos. Vocês gostam de questionar os fatos? Então aí vai um ótimo para se questionar...



20 de julho de 1969, a nave Apolo 11 dos Estados Unidos chegava a Lua com 12 astronautas. Começava aí um grande passo da humanidade, ou sería um grande dilema...


Isso mesmo depois da chegada do homem a Lua com transmissões por rádio e TV, mesmo que grande parte da população ainda não tivesse acesso aos televisores, rumores surgiram de que esse fato não passou de uma super produção hollywoodiana forjada pelo então presidente americano Richard Nixon e apoiada pelo diretor de cinema Stanley Kubrick. Essa farça teria acontecido para que o país norte-americano pudesse passar a frente da extinta União Soviética (URSS) e levantar a moral dos americanos depois da guerra do Vietnã.


Segundo Bill Kaysing os Estados Unidos não tinham condições nem tecnologia de levar e trazer com segurança pessoas numa viagem dessas! Livros e matérias foram escritos, debates surgiram e até hoje não se sabe se a imagem daquele homem fincando a bandeira americana foi real ou cinematográficamente inventada. O que se sabe é que o fato completou quarenta anos hoje e a NASA, Agencia Espacial Norte Americana, planeja realizar outra operação espacial rumo a Lua em 2020. Vamos esperar para ver se será real um mais um "filme americano"!



Um abraço a todos e espero ter prestado um grande serviço de esclarecimento a todos!!!rsrsrsrsrs



Até qualquer dia na varanda de novo...

Feliz dia do amigo!


Ahh hoje é dia do amigo que coisa boa ! Nada como ter amigos, pessoas em que podemos confiar, aquela amizade verdadeira mesmo.

Mas como surgiu esse dia? Tudo começou com o argentino Enrique Ernesto Febbraro que se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, pelo menos era para ser assim...

Então eu desejo de coração muita felicidade, saúde, companherismo, sorte, força a todos vocês meu amigos que me ajudam, me dão força e compartilham momentos comigo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Se achamos, achamos...

A importância que damos o que as pessoas falam, às vezes não corresponde com o que realmente relevante para que possamos ser pessoas mais instruídas ou de melhor capacidade. Pelo contrário as vezes ficamos com a preocupação com o que os outros falam, e perdemos o nosso poder de opinião. Sempre estamos concordando e vivemos em sintonia coma opinião alheia.Ficamos ouvindo pessoas com frases prontas e uma opinião direitista sobre tudo, usando da sua malévola persuasão para sentirmos piores ou menores.


Podemos sim ter opiniões, não precisamos montar um circo de palavras para mostrar o que achamos. Devemos continuar escutando opiniões mesmo que não nos agrade, para que formulemos melhor nossa contra-opinião. Se não possuirmos as palavras corretas, vamos substituir por outras que faça mais sentido para nós mesmos. Sem medo de que os outros possam pensar!

Se achamos, achamos!

Vamos escutar mais a nós mesmos.

Você gosta de Cuecas?




Bom se você gosta de cuecas ou qualquer peça íntima agora você pode contar com o Museu da Cueca. É isso mesmo! Lá você vai encontrar peças íntimas de personalidades belgas e francesas como as de Didier Reynders. Já ouviu falar? É nem eu.


Eu, e acho que muita gente, fica boba de ver a babaquice humana. Enquanto pessoas morrem de fome e nem têm uma cueca para vestir pessoas criam o Museu da Cueca, com qual finalidade?

O criador se defende: "atacar a ideia de hierarquia, promover a igualdade, a fraternidade e a liberdade", mostrando que, sem roupa, todos são iguais. Mas será que só existe essa forma de fazer isso?


Achei uma bobagem e perda de tempo tão grande que resolvi marcar minha estreia aqui falando sobre cuecas...aliás, você sabe como surgiu as cuecas? Foi assim: as togas dos homens pré-historicos já eram uma espécie de cuecão. Mas roupa íntima de verdade só no século 12, quando cavaleiros passaram a usar pedaços de linho para proteger "as partes" do contato com o metal áspero das armaduras. A partir da década de 1830, as cuecas passaram a ser feitas de tecidos e elásticos como a conhecemos hoje.


Interessante né? E depois de você usar bastante exponha ela, crie um museu.

Quedas

Parece que cair está na moda.
Beber, cair e levantar é o que ensina uma música. E multidões levam a sério o maravilhoso ensinamento sertanejo. Mesmo bebendo a criatura já se dispõe a levantar, voltar a beber, voltar a cair, voltar a levantar... Em algum momento não haverá condições de levantamento, mas enquanto houver seguem bebendo e caindo.

O auge e a queda do astro pop que todos já sabem o nome, sim, ele mesmo, falado durante vários dias e que agora surge cheio de agulhas na pele. Tantos outros astros tiveram o momento da queda. O brilho não é pra sempre se não conseguem administrar a vida. A queda é mostrada diariamente pelo sensacional (e sensacionalista) programa da Sônia Abrão. Artistas que caem e querem subir.

(Abro aqui parênteses para uma notícia chocante que mostrava este mesmo programa tardes atrás: o casal fran e max se separa. O tom era de tristeza, quase morte. Achei que tal comoção seria comparada à morte do Ayrton. Impressionante mesmo essa notícia no programa sensacional-ista)

Caiu um guindaste numa construção aqui perto e alguns morreram e outros ficaram feridos.
Caiu o teto do palco onde Madonna se apresentaria na França.
Caiu uma criança de uma prédio quando os pais não estavam.
Caiu um avião. Caíram dois aviões. Vários aviões.
Cai a conexão com a internet sempre que precisamos.

Cai, cai balão... aqui na minha mão...
Não cai não...

E agora o Senado entra em recesso parlamentar.
Parece que a queda abre excessões. E não somente para o balão.

Te veo na varanda.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Honorável Kelvin


Ah, a infância..

Realmente não tenho muitas lembranças diferentes da maioria dos mortais dos meus tempos de criança. Brincadeiras, pessoas, momentos com essas pessoas, músicas e.. programas de tv.

Ainda não fiquei alienado mas acho que desde sempre gosto de assistir televisão. É, pode ser um vício. Talvez até tenha uma parte alienada dentro de mim que me faz dormir só com o tal aparelho ligado devidamente programado para desligamento automático após 60 minutos. Outras vezes o sono é mais forte e o desligamento automático é esquecido. Ele nõ é tão automático então já que tenho que programá-lo. Enfim...


"Pégasus, ajuda o teu cavaleiro" era a musiquinha que sempre esteve na minha cabeça, eu nunca soube cantar perfeitamente e não assitia o desenho. Mas essa foi a música de desenho animado que parece ter me marcado mais.


"Está pensando o mesmo que eu B1? Eu acho que sim B2". Tais palavras pronunciadas por uma dupla de frutas vestidas com pijama também ficaram na minha memória.


Não sou da época do Balão Mágico embora conheça a rima "se tem bigodes de foca, nariz de tamanduá; também um bico de pato e um jeitão de sabiá".


Porém, com tudo isso, a beleza da infância se apresenta e liberta quando surge a Fada Bela e sua música. Aos que não conhecem por serem mais velhos ou mais novos, uma breve explicação: Era uma personagem interpretada pela Angélica em Caça Talentos, passava nas manhãs da Globo. Eu disse que seria breve.


Creio que todos tenhamos uma parte da Bela dentro de nós ou a tivemos em algum momento. Homens e mulheres. Todos. Pode ser que a fase Bela se apresente na infância ou se dê conta de que a Bela apareceu somente aos 80 anos. Mas que ela existe dentro nós, existe.


A fada Bela, de acordo com a música, veio de uma floresta encantada cheia de flores e cristais. Ela traz o cheiro de uma flor e tem alma iluminada. Quem em algum momento não quis fugir desse mundo maluco? Que nunca quis se libertar das ruas, dos carros, do barulho, das vozes, do chefe? E a vontade de parar tudo e dar um grito forte? A sociedade não permite mais que a floresta encantada esteja presente no cotidiano. Não podemos ver flores e cristais onde só há concreto, onde tudo movimenta pelo dinheiro que circula. As flores e os cristais estão escondidos dentro de nós e não encontramos a floresta. Buscamos um lugar livre e surge uma gripe diferente que mata. Na floresta encantanda da Bela não existem bombas, não existem armas.


E a música continua. O encanto também. "Ela sonhou um dia encontrar. Ela cresceu e foi procurar sua verdade. Aonde estará? Perdida em algum lugar" Ela tinha a floresta e resolveu sair so mundo encantado. Lembro perfeitamente que ela nutria um sentimento pelo Artur, o diretor da produtora que dava nome à novelinha. Pessoas, nós crescemos e não percebemos. O tempo passa rápido demais. Talvez passe rápido pelo fato de não termos uma floresta. Mas o tempo passa e os sonhos crescem. Ao menos deveriam crescer. Ninguem deve viver sem sonhos. Se não sonhasse viveria apenas esperando um fim e nada mais. Procuramos entender o mundo, procurar as verdades. Não conseguimos entender muito. Não é possível entender o emprego de mais de 700 copeiros no senado. Onde estará a verdade em momentos assim? Perdida e ninguém acha.


Seguindo, uma dica é dada a Bela: deve tomar cuidado pois o caminho é complicado entre a linha do bem e do mal, entre o humano e o imortal. Ninguém avisou que seria fácil viver. Sair do mundo e conhecer um outro mundo. Crescer exige cuidado. É uma nova vida. O bem e o mal! Quem decide qual caminho seguir senão nós mesmos? Pessoas seguem fielmente uma religião pois querem seguir o bem. Pessoas ajudam outras que necessitam buscando fazer um bem social. Usam drogas porque querem. Matam por vontade própria. A escolha entre mover um dedo para um disparo de uma arma e mover o mesmo dedo para tocar uma campanhia de uma ong contra uso de armas de fogo é de cada um. O caminho da vida é complicado. São tantos seres humanos e desumanos que surgem no caminho. Uns tem a chama da fada acesas e outros já deixaram para trás ou ainda não a conheceram.


Tudo isso para dizer que a mágica está dentro do seu coração, como termina a canção. A mágica é a mudança. Um mágico nada mais faz senão mudanças. Muda uma cartola vazia para uma cartola com um coelho. Muda uma carta de lugar. Move pessoas pelo ar. A mágica é a mudança. A mudança está escondida tal qual a fada. A fada pode trocar o nome e passar a se chamar mágica. Uns ainda vão conhecer. Vão querer mostrar para o mundo e ver que sozinhos não serão capazes. A mudança acontece. A mudança surge. A mudança traz resultados. Não está satisfeito com alguma coisa? Chame a fada e mude. Só não esqueça que a fada dorme dentro de você. Ela não pode aparecer por outro, apenas por você. Reclamar faz parte. Mudar também faz parte.


De nada adianta reclamar da poluição e poluir. De nada adianta reclamar do trânsito e pegar um carro para ir até a padaria da esquina. De nada adianta reclamar do prefeito se nas eleições você assistia apenas as olimpíadas. Mude. Faça mágicas. Seja a mágica.


P.S.: Foi só esse texto saudosista, não sou o Xexéo.


"Por Merlin, bate"


Abraços.

Te vejo na varanda.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Misto.

Michael Jackson

É ele se foi. Como dizem, foi um astro, só que astros também morrem. Vê se descansa agora senhor Michael.



Casos e Acasos

Uma menina de cinco anos morre. Isso acontece todos os dias das mais diversas formas, eu queria saber como selecionam o caso que vai aparecer na televisão, é um absurdo. São Isabelas, Eloás e tantas outras... Ninguém sabe ninguém viu. Casos que nunca são explicados, um avião que cai e ninguém sabe como caiu. Será Deus condenando toda essa tecnologia? Estará finalmente acontecendo à substituição de homens por máquinas? É mesmo funcional? Tudo parece fugir do controle e isso é realmente desesperador.
Eu tenho 19 anos e muita coisa me assusta, tenho medo do mundo que meu filho vai encontrar, as coisas estão indo no “balanço do mar”, não era pra ser assim, não pode ser assim. É um país tão grande, tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, Cazuza foi muito feliz quando disse que o tempo não para, porque ele realmente não para, pelo contrário, Lulu já disse, o tempo voa, escorre pelas mãos e não há tempos que volte viva tudo que há pra viver.

As notícias da televisão não são nada animadoras. O Kaká foi comprado por milhões, tantas famílias precisando de uma casa, de comida... E o cara é pago pra correr atrás de uma bola. Injustiça? Não, o sistema é esse... Portanto, Halá, Madrid, boa sorte aí Kaká... Boa sorte dona Joana, que a senhora tenha comida pra dar seus filhos no almoço de amanhã.

São 23h30min, quase quarta-feira e tanta coisa passa na minha cabeça, só que o sono me consome, meu priminho recém-nascido está dando trabalho.
A única coisa que peço aos leitores da Varanda se houver alguém lendo nosso blog. rs, é que não se tornem alienados que concordam com tudo que dizem por aí, cérebro foi feito pra ser usado, pensem, questionem, procurem, quando encontrarem a resposta a sensação vai ser muito melhor que receber algo pronto, não tenham dúvidas.

No mais, vão liberar serotonina.
Boa noite.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Política!!!

Boa noite poucos e seletos leitores, hoje a fim de sanar algumas dúvidas a respeito da nossa maravilhosa Política, fiz algumas pesquisas e encontrei algumas informações e definições sobre tal. Espero sanar algumas dúvidas a respeito do assunto.
A Política surgiu na Grécia Antiga, cerca de 10.000 anos antes de Cristo, quando um grupo de vagabundos decidiu ser a voz das pessoas que estavam ocupadas trabalhando. Com o passar dos anos a Política se modernizou e diversos modelos de dominação foram criados para que ela pudesse continuar existindo e sustentando a classe de malandros, corruptos e ladrões que impera no domínio das ações políticas. A política é muito útil, pois a prova é quem a pratica, sempre tem diversos benefícios, como as propinas, mensalões e aposentadorias. O Brasil é destaque mundial nessa área pela sua (ignorância) democracia e pela (burrice) crença de que o próximo político vai fazer algo pelo povo, que mesmo estando cada vez mais (na merda) desesperado tentando viver com cada vez menos dinheiro, preferem esquecer dos problemas do país vendo novelas, futebol e desfiles de carnaval na televisão e é claro gastando o pouco dinheiro no barzinho da esquina.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Nossas senhoras que ajudam

A foto pipocou em inúmeros jornais e sites por aí. Obama e Sarkozy em clássica cena de filme. Não um filme americano cheio de efeitos especiais nem um filme francês com belíssima fotografia.

Um filme ao melhor estilo Cidade de Deus, Tropa de Elite, Carandiru. Aproveito para mandar um abraço ao querido e saudoso Dadinho. Ou Zé Pequeno.

Seguindo. A foto mostra claramente olhares direcionados ao setor onde mulher melancia guarda sua pouca inteligência. Abunda!
Abundante foi a repercussão da imagem. O negão de tirar o chapéu norte americano não resistiu à beleza brasileira. Aliás, ao que tudo indica, a reunião do G8 serve exatamente para o amado Lula mostrar o que o Brasil tem de melhor e divulgar uma boa imagem do país ainda desconhecida lá fora: uma camisa da seleção de futebol de presente, uma brasileira chamando atenção pelas curvas e.. bem.. por enquanto nada de samba ou feijoada. Uma pena perder uma oportunidade dessa para Sarkozy conhecer o samba
e incentivar Carla Bruni a se lançar como sambista. Uma lástima.
Bem, a imagem voou e a confusão foi desfeita. Um veículo de comunicação divulgou um vídeo mostrando que Barack não tinha olhos voltados para a brasileira. O sucessor do odiado Bush apenas ajudava uma outra jovem senhora a descer os degraus... Viu? Nem tudo é como parece ser... Um um homem público jamais passaria por tal situação dita por bocas maldosas...

Parecer e ser são verbos diferentes, significados diferentes. Na prática acabam se tornando um só. O parecer acaba se confundindo com o ser. O ser se confunde com parecer.

Na verdade o ser se confunde sempre. Ser ou não ser, eis a questão. Eis a máxima. To be or not to be, para os filhos do Tio Sam.
A certeza está certa até onde? Até onde vai a certeza da direção de um olhar? Parecemos olhar para o olhar e não enxergar o que acontece do outro lado. Vimos uma parte e imaginamos o inteiro. A mágica da edição. Edição que fazemos até na correria do cotidiano. Escolho o que olhar. Qual parte do todo devo olhar para imaginar o inteiro. Imaginar e ter certeza de que é assim do jeito que penso... Um erro do país do samba, um erro meu, um erro só seu ou um erro do mundo? O mundo sem edições...

Acreditar no que vemos ou ver o que acreditamos?

Obama, um político importante, deve ser olhado de outro modo. Já o taxista paulista multado por usar touca para proteger do frio... é só isso: multa por usar touca. Só existe um lado real. O real é a multa... O real é escrever nomes de linhas de ônibus no braço de uma grávida... O real é uma menina de 13 anos ser assassinada com balas perdidas... O real é uma discussão em sala de aula causada pelo celular terminar em tragédia. Esses fatos sim são reais e sem cortes. Graves ou não tão graves... Acreditamos no que vemos não querendo acreditar no que vemos.

Não há chance de fazer outro corte e dar explicação para tudo isso de outro modo. Não havia uma senhora descendo as escadas nesses momentos para desviar o olhar. Não havia uma senhora. Não havia um bom censo. Não havia segurança pública. Não havia humanidade...

Havia um ângulo de salvação para o Obama. As escadas são feitas de forma diferente no mundo. As pessoas que passam também. Os momentos mudam igualmente. Senhoras não passam no momento certo. Senhoras esperam o clique ser feito e buscam a solução dias, meses, anos depois. Falo das escadas das realidades sem cortes.

São senhoras que fazem falta nos dias atuais.
Uma senhora para cada vida humana, para cada clique.
Apareçam senhoras. "Panelas velhas"...

Por falar em panela velha, senhora cozinheira da Casa Branca, use uma panela antiga pra dar o gosto especial à feijoada que seu chefe vai pedir. O resto do Brasil ele já conhece. Obama, meu caro, seu olhar não engana... mentir a tal ponto é coisa daqui.
Abraços Sarney.

Te vejo na varanda.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Segurança!?

Tem dias que a gente se pergunta pra que algumas coisas existem, como por exemplo: IPTU
A sigla IPTU, que faz parte de uma imensa lista de siglas existentes no Brasil e que só servem para confundir a cabeça das pessoas, quer dizer Imposto Predial Territorial Urbano, ou seja além de pagarmos um imóvel na hora da compra, somos obrigados a pagar uma quantia estipulada pelo governo onde, segundo o próprio governo, é para garantir pavimentação, lazer, limpeza pública, saúde, educação, saneamento e dentre outras coisa a SEGURANÇA.
Mas a meu ver SEGURANÇA é poder contar com a policiais ou guardas assim que for preciso. Bem mas não é bem assim que a banda toca. Quando há, por exemplo, uma tentativa de arrombamento ou de assalto em um prédio PÚBLICO, ou seja, construído com nosso dinheiro, aquele do IPTU, a guarda municipal acionada demora a chegar, e quando se cobra a "prometida" SEGURANÇA que deveria occorrer com a presença de um guarda municipal, o que se alega é que há falta de contingente. Como isso ocorre? Sim porque se andarmos pelas ruas podemos nos deparar com guardas e mais guardas se esbarrando pelas esquinas, ou será que esses guardas só podem trabalhar no centro da cidade e não em bairros?
Essa sería uma boa questão para se debater em uma reunião da câmara de vereadores de nossa cidade. E ver se nós conseguimos mudar a pauta e acabar com o imenso trabalho que nossos legisladores tem com trocas de nomes de ruas... Mas esse assunto é para outro papo porque minha visita à varanda não se estende tanto quanto a do nosso grande amigo Fred... rsrsrs

Abraços e até outra hora na varanda...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Entrei no ônibus errado

Há tempos que ônibus me fascinam. Isso mesmo, ônibus. Transporte coletivo. Não sei se me fascina pela parte do transporte ou pela do coletivo. Ou se é o conjunto da obra que me traz algum encanto.
Só para antes de tudo deixar um ponto registrado: odeio multidões. Então já saibam que não sou nenhum fã de ônibus cheio, se tiver com tempo até espero por outro, e por outro, e por outro... Mas tirando tal situação, o ônibus passa pela vida de muita gente e a maioria nem repara na beleza escondida nele.

No começo pode parecer difícil encontrar essa beleza mas não é. Afirmo com quase toda certeza que todo aquele que usou tal serviço passou pelas mesmas coisas acontecidas em um longo ou rápido trajeto de um lugar a outro.

Pois bem. Pessoas indo ou vindo. Pessoas indo e vindo. Cada uma diferente de outra. Alguns são vizinhos, alguns outros são namorados, pai e filhos, mãe e filhos, irmãos,... mas levando em conta o todo, o ônibus acaba por ser um lugar de pessoas desconhecidas que em determinado momento do dia se encontram. Se encontram e na maioria das vezes não se encontram. Encontram sem se encontrar.
Enquanto um rapazinho recebe o vento vindo da janela com soriso no rosto por estar certo de que aquela foi a melhor entrevista de emprego que ele teve e que é quase certa sua contratação, no banco de trás um senhor de meia idade recebe aquele mesmo vento pensando nos próximos dias sem o emprego que perdeu pouco minutos atrás.
Do lado direito há uma senhora conversando com uma moça jovem. Se conheceram ali no ponto. A senhora perguntou as horas e agora dentro do ônibus elas já descobriram conhecidos em comum. O namorado da moça jovem é filho de uma ex aluna da senhora.
Lá nos últimos bancos uma senhor se incomoda com o barulho da criançada que acaba de sair da escola. Mal se lembra que ele já foi assim.

Observar é o que mais faço dentro de um ônibus. O que me encanta no momento que alguém grita no celular dizendo "Já estou dentro do ônibus. Hein? Não to ouvindo direito, fala mais alto" não é essa pessoa gritando. Essa pessoa gritando com o celular é desequilibrada, disso eu já sei, mas gosto de ver as pessoas se desequilibrando para ver a moça desequilibrada. Reações das mais diversas.

As pessoas desconhecidas se unem. Alguém está ficando para trás e o motorista não viu. Há uma gritaria dentro do ônibus para que dê tempo da pessoa chegar e não perder a condução. Solidariedade com um desconhecido. Um desconhecido que não tem um rosto estranho. Sempre naquele horário, na mesma linha de ônibus, não há como esquecer de certos rostos.

Escrevo isso após estar em um ônibus e uma senhora pedir para o motorista parar o veículo porque ela estava no ônibus errado. Não escrevo por pena da pessoa que provavelmente gastou mais dinheiro com a passagem do ônibus certo. Escrevo porque depois daquilo as pessoas comentavam que o mesmo já havia acontecido com elas.

É aí a parte fascinante. Os desconhecidos que criam um elo com um desconhecido para se conhecerem. Uma "amizade" que durará alguns minutos. Um único tema na conversa. Talvez dois [não podemos nunca esquecer do tema básico de toda conversa de ônibus "o tempo mudou, o calor que está fazendo, a chuva que caiu"]

Uma lotação que se entende. Pessoas que pagam e outras que a idade já permite que não paguem. Uma cumplicidade estranha. Desconhecidos que se conhecem e voltam a tornar deconhecidos. Um motorista na direção. Verdades e mentiras contadas a estranhos. A beleza da convivência.

Alguns segredos ficam, é claro, não há necessidade de contar a vida inteira para estranhos. Desde o acordar até aquele segundo de respiração. É apenas uma "coincidência" aquelas pessoas naquele lugar. Não escolhemos quem vai entrar ali. Não escolhemos quem vai ficar do nosso lado. Não escolhemos que histórias vamos ouvir por alto. Não escolhemos em quias vamos nos aprofundar. Não escolhemos...
Saber de tudo não interessa...

Já no Senado...


Te vejo na varanda.

terça-feira, 7 de julho de 2009

É Fantástico. O show da...

Ligo a tv e troco os canais. Alguns deles chamam atenção. Mostram uma carreata ao melhor estilo campeões do mundo de futebol retornando ao país de origem e aguardam um maravilhoso e grandioso show.
Presenças de Mariah Carey, Stevie Wonder e Michael Jackson.

Michael Jackson? Sim, ele mesmo, embora tenha parado de respirar no último dia 25, quase duas semanas atrás.

Pois bem. Um astro deixa o plano terrestre. Não é o primeiro nem será o último a causar tamanha comoção. Não é o primeiro a ser lembrado pelo clichê "igual a ele nunca vai existir" nem será o último. Sim, ele teve alguma importância para a música e para a dança. Grande ou pequena, teve. Passou e deixou marcas. Marcas na "dancinha que anda pra trás", marcas nos clipes, marcas no Pelourinho, marcas na Terra do Nunca e, de acordo com as polêmicas passadas, o Peter Pan do pop deixou marcas nas crianças. Discutir se é verdade ou deixa de ser não é meu propósito aqui. Minha intenção é apenas dizer que a morte dele nada me comoveu.

Sim, digo sem medo que em nada me comoveu, em nada me chocou. Melhor, algo me chocou em tudo isso sim: quando fiquei sabendo que o velório/tributo/show teria ingressos fiquei realmente chocado. Mas com a morte do ídolo mundial não.

Será que deveria? Será que sou frio? Acho que não...

Ela não era uma estrela internacional da música pop. Nem nacional. Não era uma estrela de filmes. Não ganhou Grammy, não ganhou Oscar, não ganhou discos de ouro. Não tinha uma dança inovadora e clipes extraordinários pra época dela. Não dava autógrafos nem fotógrafos ficavam na sua cola o tempo inteiro. Nunca vi uma matéria no jornal com seu nome. Talvez saiba tão pouco sobre ela quanto sei pelo Michael.
Uma quase tarde de sábado e o celular tocou. Um recado a ser repassado para alguém. Naquele momento sim fiquei chocado. Uma menina, por que não dizer uma criança, virou estrela.

Não houve nenhum show, não foi noticiado, os microfones não perseguiram seus pais em busca de explicações. O médico não apareceu em revista alguma. Mesmo sem holofotes, câmeras e microfones me comoveu muito mais.

Uma menina que virou estrela e um astro que queria sempre ser menino.

Convivi pouco com a tal menina. Ela me ensinou muito depois de virar estrela. O show dela não foi no velório. O show talvez esteja acontecendo dentro de mim até hoje. A menina estrela que fez brilhar realidades que não havia percebido ainda.
A mídia me trouxe o astro. Não me ensinou nada ainda.

E esse vento que bate agora aqui na varanda me faz pensar naquela sem representatividade alguma para o mundo mas que me trouxe um sentimento e naquele que representava muito para o mundo e não me faz sentir nada.

Esse é o vento fantástico. Esse é o show da vida...
O perto e o longe. O grande e o pequeno.

Então é isso.
Te vejo na varanda.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

É ASSIM...

Aquela tarde de domingo, família reunida na varanda para conversar e contar as novidades... Assuntos entrando em dia, muitas novidades, brincadeiras, emoções. Grandes momentos que não voltam atrás. Isso é o que me recordo de "Vento na Varanda".
Hoje... Muita correria no dia-a-dia, primos e amigos cresceram e foram cada um para um lado, tios e tias se mudaram para longe, outros ainda partiram para perto um cara muito gente fina, assim como os avós!
O que restou? Muita saudade do tempo que nunca devia ter passado. Novos amigos surgiram, a mudança é nítida! E o tempo e a correria de todos os dias não ajudam para que momentos como aqueles voltem a acontecer. Por isso que dedicar minutos para passar por aqui, reencontrarmos os amigos e falar sobre assuntos que nos fazem bem é o que vamos fazer!
Abraço ao Fred que me convidou a participar desse blog e a Tamiris e ao Tiago, grandes amigos que conheci a pouco tempo e que são feras!
As primeiras postagens me deram um ar de calma. O vento me lembrou da varanda da minha avó, onde quando eu era pequeno, me reunia para brincar com meus primos e escutar minha avó dizendo para não mexer nas plantas.Bons tempos! Mas os tempos mudaram, e eu não vejo mais meus primos, minha avó nem liga tanto para plantas e descobri a verdadeira realidade do mundo. Os ventos se tornam furacões e as varandas viraram pontos de encontro de beberrões que não falam coisa com coisa.
Então já que perdi a inocência dos tempos de criança eu me tornei o cara contestador e chato que todo mundo conhece. Já que meu amigo Fred Nogueira juntamente com meus amigos de turma de jornalismo Tamiris Santana e Antonio Lasnor me convidaram para ajudar a escrever no blog Vento na Varanda, então vamos contestar e perguntar o que ninguém pergunta. Grande abraço aos nossos leitores, ainda poucos hoje, mas milhares amanhã!

Vento..

Que o vento que os trouxe até aqui, cuide pra que cada palavra sopre aos seus ouvidos como música.
Sejam todos muito bem vindos. Agradecemos à preferência. Rs


Vento...
Vento que bate na janela, que traz leveza e destruição. Vento que entra pela varanda e faz dos cabelos das moças, ninhos de passarinho. Vento, furacão, tufão, alguns ficam até famosos e outros não. Vento que serve de inspiração pra canções, vento confeccionado que vira ventilador, vento que chega... Vento que vai... Vento que não causa nenhuma dor. Inodoro, Incolor e Intocável, às vezes instável.
Tem vento que serve até pra nome de blog.

Ah, nós usamos a varanda pra jogar conversa fora, aqui não é diferente.
Vento na Varanda...


“Vento, ventania me leve pra onde nasce a chuva, pra lá de onde o vento faz a curva...”.
Biquini Cavadão.

domingo, 5 de julho de 2009

Na varanda é assim...

Na varanda bate um vento... nas nossas mentes distraídas umas idéias chegam.
O vento podia levar pra bem longe. O vento pode levar pra bem longe...

Estamos aqui na varanda. Podem chegar senhoras e senhores, moças e rapazes, meninos e meninas. Assitam o mundo e ao mundo.
Um movimento constante. Movimento sem fim. Da varanda enxergamos tudo isso. E enxergamos diferente, tenha certeza.
Nossa varanda, nossa janela, nossos olhos. De pé ou na cadeira de balanço estamos aqui na varanda.

Aproxime-se, toque a campanhia, bata palmas, grite por cima do muro. Depois pode entrar pra tomar um café...